sábado, 26 de dezembro de 2009

15.000 Cristãos Iraquianos obrigados a sair de Mosul

15.000 Cristãos Iraquianos obrigados a sair de Mosul

Mais de 15,000 Cristãos Iraquianos, ou 2,500 famílias, foram instigados a sair de Mosul ao longo das últimas duas semanas, afirmaram as autoridades.
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O número disparou desde a semana passada quando se estimava que cerca de 3,000 Cristãos tinham fugido da cidade de Mosul, no Norte do Iraque, alegadamente o último bastião urbano da Al-Qaeda.

As autoridades em Mosul também relataram que cerca de 13 Cristãos Iraquianos tinham sido mortos nas últimas quatro semanas e pelo menos três habitações de Cristãos Assírios foram bombardeadas no Sábado, de acordo com a Assyrian International News Agency (AINA).

Ainda é pouco claro quem está por trás da campanha anti-Cristã, apesar de alguns crerem que os militantes pertencem à Al-Qaeda. Mas um porta-voz do ministério interior do Iraque disse na Quarta-feira que não há provas que apoiem a ligação ao infame grupo terrorista.

Outro membro do parlamento Iraquiano acusou os Curdos de organizarem a campanha para alterar o equilíbrio demográfico de Mosul a seu favor, de acordo com a AINA.

Um porta-voz do ministério da defesa Iraquiano disse na Sexta-feira que a polícia tinha prendido seis homens, suspeitos de perpetrar os ataques aos Cristãos Assírios em Mosul. Quatro dos suspeitos residem na região Curda e são membros do Partido Democrático do Curdistão no norte do Iraque, de acordo com a AINA.

Mas independente de qual grupo for responsável pela violência, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e a International Christian Concern pediram o fim da perseguição dos Cristãos, que já levou a um êxodo em massa para fora de Mosul.

O CMI pediu às Nações Unidas e ao governo Iraquiano “para parar a violência” e urgiu as igrejas-membros e parceiros mundiais a “orar pela paz e reconciliação” no país.

“Ouvimos dizer que há pessoas que estão a ser mortas, lares bombardeados, milhares estão a fugir das suas casas, e igrejas e propriedades das igrejas estão a ser destruídas,” escreveu o Rev. Dr. Samuel Kobia, secretário-geral do CMI, numa carta às igrejas no Iraque. Ele também expressou “grande preocupação e angústia” em relação aos “terríveis actos de violência em Mosul durante a semana passada.”

Mas Kobia encorajou os Cristãos Iraquianos a permanecerem no seu país, tanto quanto possível, e a “serem lá testemunhas.”

“A vossa presença na terra, é uma garantia de que o Cristianismo continuará a resistir; vocês são um sinal de esperança para as pessoas de fé em toda a parte,” escreveu Kobia.

Entre outras pessoas proeminentes que condenaram os actos de violência dirigidos a Cristãos no Iraque inclui-se o Grande Ayatollah Mohammad Bakir al-Nassiri do Iraque, que disse que deve ser dada ajuda aos Cristãos que estão a fugir de Mosul e que o governo Iraquiano deveria fazer tudo o que for necessário para protegê-los.

O Senador Norte-Americano Dick Durbin (D-Ill.) pediu numa carta à Secretária de Estado Condoleezza Rice datada de Sexta-feira, 17 de Outubro, um briefing sobre a situação da comunidade Cristã em Mosul e o que está o Departamento de Estado a fazer para assegurar que o governo Iraquiano está a proteger os Cristãos Iraquianos e as outras minorias religiosas.

Fonte: Christian Today Portugal

Homem que matou sacerdote caldeu é condenado à morte

IRAQUE – O terrorista da Al-Qaeda, Ali Ahmed, foi condenado ontem à morte pelo Tribunal Criminal Central do Iraque por ter assassinado o arcebispo católico caldeu dom Paulos Faraj Rahou, em fevereiro.
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Este foi o mais midiático ataque de extremistas islâmicos contra a pequena comunidade católica local de rito caldeu.

“O Tribunal Criminal condenou à morte Ahmed Ali Ahmed, conhecido como Abu Omar, pelo seu envolvimento na morte do arcebispo caldeu de Mosul”, afirmou em um comunicado do porta-voz do governo, Ali Al Dabbagh.

“O condenado é um dos líderes do braço iraquiano da Al-Qaeda, procurado pela justiça pela sua responsabilidade em vários crimes contra o povo iraquiano”, afirmou Ali Dabbagh.

Depois de quase 15 dias de seqüestro, na segunda semana de março foi encontrado sem vida o corpo do arcebispo Paulos Faraj Rahou, enterrado num terreno baldio utilizado como lixeira.

A morte do arcebispo caldeu de Mosul foi o primeiro caso a atingir um membro do episcopado local. Em junho de 2007, um padre e três diáconos foram assassinados em Mosul, capital da província de Nínive. Na mesma cidade, em janeiro de 2005, fora seqüestrado o arcebispo da comunidade siro-católica, dom Basile Georges Casmoussa.

Perseguição

Os cristãos são alvo dos sunitas e dos shiitas, vítimas de atentados, de seqüestros, de pressão para que abandonem os seus lares e da cobrança ilegal do tradicional imposto que os governantes muçulmanos arrecadavam dos não-muçulmanos.

A Igreja Católica no Iraque manifestou-se contra a condenação à morte de Ahmed Ali Ahmed. “Os princípios cristãos afirmam que não é consentido a ninguém condenar à morte e convidam ao perdão, à reconciliação e à justiça”, disse à agência italiana SIR dom Shlemon Warduni, bispo auxiliar de Bagdá.

Segundo ele, o arcebispo de Mosul morreu em nome dos princípios que a Igreja defende para o país: “Paz, segurança e reconciliação”.

Fonte: Portas Abertas

A perseguição aos cristãos está aumentando no mundo

Cristãos continuam sendo martirizados ao redor do mundo, mas poucos cidadãos de nações livres, especialmente os norte-americanos, estão atentos a difusão da perseguição religiosa. “Os cristãos livres não percebem quão afortunado são”, observa Jim Jacobson, presidente de Liberdade Cristã Internacional (CFI, sigla em inglês).
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De acordo com a CFI, o seqüestro dos sul-coreanos pelo Talibã, que trabalhavam na ajuda ao Afeganistão, ilustra bem como este conflito é essencialmente religioso. “Isso porque um governo apoiado pelos EUA é um pouco mais amigável aos cristãos”, observou Jim Jacobson.

“No ano passado o cristão convertido Abdul Rahman foi condenado à morte e só foi salvo após a intervenção das nações do Ocidente”, lembrou ele. Na Turquia, os ataques aos cristãos e a igrejas continuam após a invasão e o massacre de funcionários de uma editora de livros cristãos.

Em uma área ao longo da costa do mar Negro, onde um padre italiano foi assassinado, uma igreja protestante foi alvo de vandalismo e seu pastor ameaçado.

“No início deste ano foram assassinados três cristãos por extremistas muçulmanos em uma incursão particularmente horrível”, disse Jim.

Na Índia, os ataques contra cristãos estão emergindo. Um convento e seminário católicos foram atacados.
Em outra cidade, fanáticos hindus assassinaram um convertido cristão; em outro lugar um ministro protestante estava preso por supostamente ter oferecido dinheiro para uma conversão após tentar mediar uma disputa numa família budista; em outro caso os missionários cristãos foram espancados.

“A Índia poderia ser uma democracia, mas está longe de ser livre religiosamente”, disse Jim.

Direitos violados

No Cazaquistão, cristãos foram expulsos de suas casas porque celebraram uma reunião de oração sem autorização. Um ministro batista foi preso no Azerbaidjão enquanto ministrava e foi condenado a dois anos de prisão.

Na Malásia, a Suprema Corte impediu uma mulher muçulmana de ser reconhecida legalmente como cristã. Semelhantemente, o Egito desencoraja conversões e vem atacando os cristãos coptas que planejam construir uma igreja.

O Paquistão está preparando a execução de um cristão falsamente acusado de blasfêmia contra o islã e o profeta o Maomé.

A China continua fechando igrejas protestantes e promovendo a Igreja Católica “patriótica” oficial como a legítima igreja cristã.

Recentemente, no Vietnã, cristãos montagnard têm sido presos. Na Indonésia há incontáveis cristãos presos por causa de blasfêmia.

Lá, extremistas muçulmanos forçaram o Centro de Oração Carmelita, em Java Ocidental, a cancelar uma conferência internacional.

Na Etiópia, cristãos foram mortos em um ataque à bomba.

“Pior ainda é a situação dos cristãos no Iraque”, diz Jim. Cristãos são assassinados e freqüentemente seqüestrados; igrejas cristãs são destruídas regularmente e centenas de milhares de cristãos fugiram o Iraque.

Segundo ele, o governo dos EUA poderia falar mais sobre a perseguição no mundo, mas geralmente se recusa por causa de outras considerações políticas.